Provavelmente você já leu algo sobre esse assunto. Porém, o entendimento sobre “medicina de precisão” e os efeitos positivos que ela pode trazer para a sociedade global ainda é limitado, seja por acesso às informações – pouco disseminadas – ou pelo alto custo que ainda acompanha esta modalidade.
Para se ter ideia, o termo ganhou mais repercussão devido ao caso da atriz Angelina Jolie, que ao identificar, por meio da medicina de precisão, alguns genes com potencial para desenvolver câncer, realizou procedimentos para remover mamas e ovários.
Em suma, a Medicina de Precisão alia os dados já convencionalmente utilizados para diagnóstico e tratamento – sinais, sintomas, história pessoal/familiar e exames complementares amplamente utilizados – ao perfil genético do indivíduo. “Cada caso é tratado de maneira exclusiva, o que torna o diagnóstico adequado e o tratamento mais eficiente” explica o sócio-farmacêutico Paulo Bondança, da Poupe Mais.
Em uma publicação da Veja Saúde, há uma ponderação que vai além da prevenção e tratamento, e destaca o papel social e econômico que pode ser desempenhado pela Medicina de Precisão. “Uma atuação preventiva e mais assertiva gera economia para o país. De um ponto de vista previdenciário, as pessoas, que poderão continuar produtivas por mais tempo, viverão mais e melhor”, cita a reportagem.
“Saúde é deve ser prioridade, portanto, ter acesso a um tipo de medicina que vai tão no detalhe e de maneira única para cada paciente, representa um avanço imenso para a vida”, complementou Bondança.