Depressão não é tristeza

Uma pessoa estar triste ou passar por períodos sentindo tristeza não impõe a ela a condição de uma doença chamada depressão. Partindo deste pressuposto, é importante determinar que tristeza pode ser um dos sintomas da depressão, mas que não é um fator determinante.

Separamos aqui alguns fatores que podem influenciar e/ou aumentar a chance de uma pessoa desenvolver depressão, e eles são:
• Transtornos psiquiátricos correlatos;
• Estresse e ansiedade crônicos;
• Disfunções hormonais, problemas na tireóide;
• Excesso de peso, sedentarismo e dieta desregrada;
• Vícios (cigarro, álcool e drogas ilícitas);
• Hiperconexão e excesso de estímulos, como o uso excessivo de internet e redes sociais;
• Traumas físicos ou psicológicos, experiências de violência doméstica ou abuso;
• Separação conjugal, perda de emprego, desemprego por tempo prolongado ou a perda de uma pessoa muito querida;
• Fibromialgia e outras dores crônicas;

É possível também descartar:
• Bioquímica: Diferenças em certas substâncias químicas no cérebro podem contribuir para os sintomas.
• Genética: Depressão pode ocorrer em famílias. Por exemplo, se um gêmeo idêntico tem depressão, o outro tem 70% de chances de ter a doença em algum momento da vida.
• Personalidade: Pessoas com baixa autoestima, que são facilmente oprimidas pelo estresse ou que são geralmente pessimistas, parecem mais propensas a sofrer de depressão.
• Fatores ambientais: A exposição contínua à violência, negligência, abuso ou pobreza pode tornar algumas pessoas mais vulneráveis à depressão.

Para se ter ideia da dimensão desta doença e a forte influência que ela causa na sociedade, o Brasil tem mais de 11 milhões de casos diagnosticados. Isso faz do nosso país o de maior número de pessoas depressivas da América Latina e o segundo entre as Américas, atrás apenas dos Estados Unidos.

Os principais sintomas da doença, de acordo com o Ministério da Saúde, são:
• Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia;
• Desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas;
• Diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades anteriormente consideradas agradáveis;
• Desinteresse, falta de motivação e apatia;
• Falta de vontade e indecisão;
• Sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio;
• Pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa autoestima, sensação de falta de sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença ou morte. A pessoa pode desejar morrer, planejar uma forma de morrer ou tentar suicídio;
• Interpretação distorcida e negativa da realidade: tudo é visto sob a ótica depressiva, um tom “cinzento” para si, os outros e seu mundo;
• Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento;
• Diminuição do desempenho sexual (pode até manter atividade sexual, mas sem a conotação prazerosa habitual) e da libido;
• Perda ou aumento do apetite e do peso;
• Insônia (dificuldade de conciliar o sono, múltiplos despertares ou sensação de sono.

IMPORTANTE
Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.

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