As festas de final de ano estão chegando e é certo que com o avanço da vacinação muitas pessoas se sentem mais “seguras” de realizarem as comemorações em família. Apesar de todos os cuidados que ainda devem ser tomados, como o uso de máscaras na hora dos abraços e a busca por um local aberto e bem ventilado para o encontro, uma questão acende um alerta: as variantes do coronavírus que tem surgido.
A mais recente delas, a variante Ômicron, tem se mostrado mais transmissível e com sintomas diferentes das anteriores, como tosse seca, por exemplo, algo que até então não era frequentemente apresentado por quem se contaminava pela doença. Mas, apesar de recente, é importante discutirmos sobre a proteção das vacinas contra a Covid-19 em relação a essas novas cepas.
De acordo com uma reportagem publicada no início de dezembro na revista IstoÉ, “a variante Ômicron do coronavírus apresenta diversas mutações genéticas que podem comprometer a imunização fornecida pelas vacinas disponíveis”. Para esta matéria, foi ouvida a microbiologista, professora da Universidade de Washington e especialista em vacinas que utilizam a tecnologia de mRNA, Deborah Fuller, como Pfizer e Modern.
O farmacêutico Paulo Bondança, da Poupe Mais, explica que mesmo antes da atualização das vacinas para as novas variantes, o mais importante por enquanto é que as pessoas sejam imunizadas com as vacinas que estão disponíveis. “Complementar o ciclo de vacinação, tanto com as duas doses quanto com a dose de reforço, é fundamental e o mais importante para o momento”, disse.
Vale sempre lembrar que independente de qualquer variação, as vacinas disponíveis no Brasil impedem que as pessoas desenvolvam casos graves em decorrência do coronavírus, resultado mais que comprovado pela queda na taxa de internações e mortes pela doença após o início da imunização.