Já ouviu falar no termo “chover no molhado”? Pois bem, pode até parecer que as dicas e orientações de profissionais de saúde e educação física soem como mesmice, mas pudera, ao menos com a repetição espera-se que exista absorção de conhecimento e – principalmente – mudança no padrão de vida da maioria das pessoas, afinal, é isso que tornará possível ter uma vida mais longa e saudável.
A Revista Veja, publicou recentemente que pesquisas dão indicações de que a saúde da flora intestinal pode influenciar o envelhecimento. Por isso, autores de um dos mais recentes trabalhos sobre o assunto recomendam capricho na ingestão de tudo o que favorece a estabilidade da flora: frutas, grãos integrais, sementes e verduras, além de prática de exercícios.
Uma curiosidade em torno da publicação é uma observação de que um time internacional de cientistas descobriu que longas estadias nas estações espaciais causam o desgaste precoce de partes do esqueleto estimado em mais de dez anos. A razão é a falta de exercícios físicos durante as viagens. O que torna fato afirmar que seja onde for, deixar de praticar exercícios físicos limita nossas capacidades.
O corpo humano desenvolveu-se ao longo dos milhares de anos para se adequar ao meio. Ou seja, passamos a andar sobre duas pernas e com o corpo ereto para alcançar frutas, atingir mais velocidade na corrida para se proteger dos riscos e habilidades de caça, para garantir a sobrevivência. “Negar a importância dos exercícios físicos é sabotar a si mesmo e a própria saúde”, explicou o educador físico Alexandre Sabadin.
De acordo com o profissional, uma rotina que inclua ao menos 30 minutos de atividades físicas todos os dias, gerará impactos muito positivos de maneira imediata, com o coração bombeando sangue com mais velocidade para o corpo, melhora na circulação sanguínea, respiração, resistência física e a mobilidade articular.
Ainda conforme a Veja, grande parte dos estudos em andamento têm como objetivo criar meios de prevenir, detectar e tratar as transformações ocorridas dentro do maquinário celular e do DNA para interromper não o envelhecimento, mas a sua aceleração. E a prática de exercícios pode ser feita com qualquer idade.
“Desde que respeitadas as limitações de cada pessoa e as possíveis comorbidades, os profissionais de educação física são habilitados para adequar uma rotina saudável aos alunos de qualquer idade”, finaliza Sabadin.